segunda-feira, 8 de junho de 2009

Projecto em Marcha...

Finalmente, após algumas diligências foi possível concluirmos o processo de apreciação pelo Conselho Técnico ad-hoc, que já emitiu parecer sobre todas as candidaturas que, entretanto, nos tinham sido apresentadas.
No entanto, esta prolongada demora não ficou apenas a dever-se a esta imprescindível fase de avaliação técnica dos Grupos / Ranchos de Folclore candidatos a Sócios Efectivos da Homo Taganus. Pelo meio houve uma situação lamentável, que nos levou a solicitar - e a obter - esclarecimentos por parte da nova Entidade de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo.
Sucede que a Associação de Defesa do Folclore da Região de Turismo dos Templários (ADF), após a extinção da Região de Turismo, por força da alteração da estrutura turística em Portugal, procedeu à alteração da sua designação social e dos seus Estatutos, com vista a assumir-se como a única Associação com um relacionamento "formal" com a Entidade de Turismo. Inclusivamente, a ADF solicitou aos seus membros para apresentarem candidaturas a projectos elegíveis a financiamentos comunitários, os quais seriam por seu intermédio apresentados à Entidade de Turismo. Apenas os seus membros poderiam candidatar-se!
Dada a alteração promovida no seu seio, foram marcadas eleições dos seus Órgãos Sociais para o passado dia 23 de Maio. Confesso que não sei se foram ou não realizadas.
Tendo tomado conhecimento do Comunicado que a ADF enviou aos seus membros, de pronto foi solicitada uma reunião com o Presidente da Entidade de Turismo de Lisboa e Vale do Tejo (ER-LVT), Sr. Dr. Joaquim Rosa do Céu, a qual foi concedida. Nessa oportunidade, o signatário, em representação da Homo Taganus, manifestou a sua estranheza pela forma como este processo tinha sido conduzido, e foi veemente afirmado que não nos reveríamos nessa Associação, ainda que agora pretendessem assumir uma representação de toda a região.
O Dr. Rosa do Céu manifestou-nos o seu desagrado pelo modo como este processo tinha evoluído, e afirmou categoricamente que a ER-LVT também não se revia nesta atitude, nem neste propósito, sendo que a Direcção tinha sido apanhada de surpresa por esta situação. Afirmou, ainda, que a seu tempo a ER-LVT definiria o quadro de relacionamento com o movimento associativo folclórico, e nomeadamente com as diversas Associações constituídas, posto que, reconhecendo o Folclore como uma das "ofertas" culturais e turísticas de relevância, deveria ser definida uma estratégia que tivesse como finalidade a valorização desta importante oferta.
Manifestámos a nossa disponibilidade para re-animarmos a realização do Congresso de Folclore do Ribatejo, e, igualmente, para podermos dinamizar algumas iniciativas em parceria com a ER-LVT.
Cremos que, assim, ficou esclarecida esta situação, tendo impedido que uns poucos assumissem a representação de todos. Esta não é a nossa forma de estar, e, obviamente, nunca consentiremos que atitudes desta natureza possam passar incólumes. Não contarão com a Homo Taganus para cooperar com este tipo de acções.
Entretanto, como já foi referido, o Conselho Técnico ad-hoc já reuniu e apreciou as candidaturas formalizadas, sendo que a maioria das apreciações tiveram um resultado favorável à admissão como Sócios Efectivos. Vamos iniciar agora o processo de notificação individual destes resultados, e convocação da Assembleia-geral Constituinte, na qual será marcada a data do acto eleitoral, o que deverá ocorrer no espaço de um mês aproximadamente.
Agradece-se a disponibilidade de todos para estas últimas acções da Comissão Instaladora, e, como é natural, muito nos congratularíamos se entre os Sócios começasse a gerar-se um movimento com vista à formalização da lista candidata aos Órgãos Sociais. Desejavelmente, esta primeira lista deverá ser o mais consensual possível, pois, bem sabemos que a nossa postura gera alguns incómodos e é necessário que estejamos unidos em torno do Projecto e dos Órgãos Sociais para avançarmos sem hesitações nem mais contratempos.
Saudações Ribatejanas.